segunda-feira, 23 de março de 2009


O ATHENEU
Não se trata aqui da obra famosa de Aluísio Azevedo no século dezenove, mas do Atheneu de Sergipe, do meu Atheneu. Passo em frente ao prédio, na Av. Ivo do Prado, e me entristece ver o estado daquela escola, que produziu os maiores vultos da intelectualidade sergipana. Por volta de 1947 ali entrei, após exame de admissão. Para o menino de 13 anos tudo era festa. Inicio o ginásio e conheço grandes mestres. Avultavam Manuel Franco Freire, de Inglês, Ofenísia Soares Freire, de Português, José Augusto da Rocha Lima, de Francês, Mons. Dr. Alberto Bragança de Azevedo, de Latim e mais Jugurta, Franklin e tá chegando Paulo Almeida Machado, que muito depois foi meu colega no Dep. de Direito da Ufs. Belos tempos, belos dias. Dali, muitos colegas galgaram altos postos nos chamados três poderes de Montesquieu: Executivo, Legislativo e Judiciário e até no chamado também quarto poder, a imprensa. Mas, como disse, é triste ver o estado deplorável em que se encontra aquela casa de ensino. Como diz o poeta romano, " cai, dos meus olhos, uma gota". Bom dia , Aracaju

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